quarta-feira, 22 de setembro de 2010

2º Ano - Caderno do Aluno - Volune III - Lição Aprendizagem 4

SOCIALISMO, COMUNISMO E ANARQUISMO

Situação de aprendizagem 4 – 2º Ano

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a) Socialismo: é um sistema sócio-político caracterizado pela apropriação dos meios de produção pela coletividade. Abolida a sua propriedade privada destes meios, todos se tornariam trabalhadores, tomando parte na produção, e as desigualdades sociais tenderiam a ser drasticamente reduzidas uma vez que a produção, sendo social, poderia ser equitativamente distribuída.
A proposta de Karl Marx, um dos autores que desenvolveu este tema, é a de que o socialismo fosse um sistema de transição para o comunismo, que eliminaria de forma integral o Estado e as desigualdades sociais.

b) Comunismo: é uma ideologia e um sistema econômico que tem por objetivo a criação de uma sociedade sem classes baseada na propriedade comum dos meios de produção, com a conseqüente abolição da propriedade privada. O comunismo é normalmente considerado como parte de um mais amplo movimento socialista onde o Estado não teria necessidade de existir e seria extinto.
As principais características do modelo de sociedade comunal proposto nas obras de Marx e Engels são: A inexistência das classes sociais, As necessidades de todas as pessoas supridas e A ausência do Estado.

c) Anarquismo: pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa), ou seja, uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável. É contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado. Opõe-se à hierarquia

Pesquisa Individual:
Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Arquitetura, Geografia e outras. Em uma pesquisa realizada em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.
A obra produzida por Karl Marx teve pouca repercussão na época em que foi escrita, embora fosse atual e coetânea dos acontecimentos que tratava. Esta, aliás, uma característica importante de seu pensamento: estava em perfeita sincronia com o momento histórico em que ia sendo elaborado, constituindo-se numa reflexão teórica sobre os acontecimentos. Karl Marx foi um escritor tremendamente realista e material: refletia sobre o que via e vivia, analisava o que acontecia ao seu redor, a chamada “realidade concreta”, embora sua visão não se detivesse na superfície aparente dos eventos, mas ultrapassava-os na busca de suas origens, no auscultar de seus desdobramentos lógicos, nas suas articulações com outros acontecimentos e situações. O mundo concreto e o homem real constituíam sua matéria prima e objeto de sua filosofia.

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1. Nesta frase há uma orientação para ação política dos homens no mundo, incitando-os a lutar por mudanças em um plano concreto.

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Luta de Classes: A teoria marxista procura explicar a evolução das relações econômicas nas sociedades humanas ao longo da história. Haveria, segundo a concepção marxista, uma permanente luta das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes, como deixa bem claro a primeira frase do primeiro capítulo do Manifesto Comunista: “A história de toda sociedade passado é a história da luta de classes.”


Burguesia e proletariado: Procura refletir que, naquele momento, haveria uma nova ordem social. A classe trabalhadora (proletariado) substituiria, no curso do seu desenvolvimento, a antiga sociedade civil e não haverá mais poder político propriamente dito, já que o poder político é classificado como antagonismo na sociedade civil. É uma luta de uma classe contra outra, luta que, levada à sua expressão mais alta, é uma revolução total.

2. Trabalho: é por ele que o homem transforma e domina a natureza. Se antes ele o libertava e possibilitava realização e afirmação do mundo, acabou por se tornar fonte de opressão desse mesmo homem.

3. Mais-valia: é o nome dado por Karl Marx à diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base do lucro no sistema capitalista. É o valor excedente (não pago) que o trabalhador produz durante o tempo restante em que continua a trabalhar.

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4. Anarquia significa ausência de governo ou de autoridade. Visa uma sociedade igualitária e de cooperação entre seus membros, sem hierarquias constituídas e impostas, tanto por governos quanto por grupos dominantes, definindo-se como uma negação de todas as relações hierarquizadas, opondo hierarquia à anarquia.

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Lição de casa: É uma doutrina que defende a abolição de qualquer forma de autoridade e dominação, seja ela de natureza política, econômica, social e religiosa. Acredita em uma sociedade com liberdade total, porem responsável, baseada numa cooperação mútua. Prega a extinção de qualquer tipo de Governo, de polícia, de repressão, da união matrimonial, da escola tradicional bem como de qualquer instituição que envolva relação de autoridade. No campo econômico, pregam o fim do capitalismo, a extinção da propriedade privada e a total ausência de regramentos. Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas.

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Você aprendeu?
Com a industrialização e o desenvolvimento do capitalismo, muitos trabalhadores, em sua maioria antigos habitantes de áreas rurais, concentram-se nos centros urbanos, onde nem sempre encontravam trabalho, mas enfrentavam a fome e o desemprego. Aqueles que estavam empregados recebiam baixos salários, longas jornadas de trabalho que muitas vezes podiam chegar a 15 ou 290 horas de trabalho por dia. Viviam em péssimas condições que elevava o número de mortes, pessoas desajustadas (alcoolismo, prostituição, etc.). Este quadro, o crescimento do capitalismo e a visível melhoria de vida da burguesia, desencadearam o aparecimento de movimentos sociais como foi o socialismo e o anarquismo que procuram encontrar soluções para estes problemas que faziam parte do dia-a-dia dos trabalhadores.

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