quarta-feira, 16 de junho de 2010

Situação de Aprendizagem 3 – ILUMINISMO

Pag. 21
1. Nas duas afirmações, destacam-se as críticas Iluministas mais comuns à religião e à monarquia.

Pg. 22
2.
a. Defender e proteger a pessoa e seus bens a partir de um acordo entre todos.

Pag. 23
b. Numa legislação, a vontade individual de ser deixada de lado e deve ser considerada a vontade geral ou coletiva. Mas a ordem natural é que a vontade individual (particular) é a primeira de todas.

c)Com certeza não foi bem aceita pela nobreza ou pelo clero, mas acabaram por levar ao público em geral suas idéias, influenciando outros povos, como os EUA.

Pag. 24

d) Sim, tolerar pode ser definido como aceitar ou não impedir o outro enquanto que respeitar como reconhecer, ter em consideração.

3. Para Voltaire, Deus era a explicação racional do mundo e se manifestava na ciência e na nobreza. Procurava entender como Deus, na sua bondade permitia tamanha tragédia.

4. Para Rouseau, a culpa não é da natureza nem de Deus, mas do homem. As causas estão na própria corrupção da “integridade humana” pela sociedade e por sua irracionalidade, por sua incapacidade de manter o caráter originalmente bom do homem.

Pag. 26
5)
a- A ciência e seus avanços podem auxiliar o progresso e vice-versa e em alguns casos podem excluir alguns (pessoas, grupos, cidades.) de suas conquistas. A ciência não existe só para poder fazer à humanidade.
b- Voltarie era Deista (acredita em Deus mas não nas religiões). Ele critica as religiões por serem cheias de misticismo e superstições.
c- A culpa era do próprio homem, devido a corrupção da “integridade humana” pela sociedade, sua irracionalidade e incapacidade (imprevisibilidade ?) de manter o caráter originalmente bom que Deus deu aos homens.
d- Vários podem ser os exemplos: Terremotos do Haiti e Chile, Guerras Mundiais, Bombas Atômicas, Governos Ditatoriais, Colonialismo, Conflitos Religiosos / Étnicos, Intolerância Religiosas e Sexuais, etc.

Pag. 27

6- Condorcet acredita que os Franceses e Americanos haviam atingido o máximo do desenvolvimentio humano. Devemos lembrar que estamos falando do ano de 1794.

Você aprendeu?
1)
1. Emancipação humana pela Razão
2. Crença no desenvolvimento da ciência e da técnica
3. Crença no progresso contínuo.
4. Crítica ao estado Absolutista e ao Cristianismo.
5. Crença na liberdade e na igualdade.

Pag.28

2- O enfraquecimento das monarquias pode ser associado a liberdade, ao direito de escolha e a participação do povo na vida política do estado. O Iluminismo questiona alguns direitos naturais do poder Real e reivindica liberdade e igualdade de direito, por isso pode ser definido como um movimento burguês.

3-
a. A tripartição do poder (executivo, legislativo e judiciário) ou a problemática se os três poderes estiverem com uma só pessoa ou grupo.

b. Foi produzido no contexto iluminista do século XVIII. Fica claro quando crítica a centralização de poderes, característica comum na política Absolutista.

4-E

5-E

Situação de Aprendizagem 2 – Revolução Inglesa

Pag. 16
1. Locke diferencia o poder do soberano / magistrado do poder de um pai sobre seu filho, de um mestre sobre seu servo e de um senhor sobre seu escravo. Ele não concorda com a analogia de Hobbes.

2. É clara sua preocupação com a proteção da propriedade.
OBS: Burguesiaè classe social que compreende pessoas que não trabalham braçalmente e possuem situação financeira cômoda.

3. Seu papel é o de executar as leis que regulamentam e preservam a propriedade.

4. Hubbes è durante a queda da monarquia dos Stuart e o surgimento do regime republicano ditatorial.
Locke è durante o surgimento da nova monarquia que substitui os Stuart, com o parlamento assegurado pela Declaração de Direitos de 1689.

Pag:17 •Thomas hobbes (1588-1679): foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651). Na obra Leviatã, explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades. No estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes). No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social. defendia a idéia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. Para ele, a Igreja cristã e o Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto.

•John locke (1632-1704): foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.
Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. Escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos.

Pag 181. C2. A

Situação de Aprendizagem 3 – Democracia e escravidão no mundo antigo

Pag. 20

1. Os escravos eram os prisioneiros de guerras, que costumavam ser inicialmente capturados nas cercanias dos grandes centros (pólis). Mais tarde eram fornecidos por entrepostos comerciais, capturados na Frigia, na Caria e na Trácia e crê-se que a partir do século V a. C. eram comprados aos bárbaros, tendo também havido gregos que se tornaram escravos por não conseguirem pagar dividas contraídas. Outras formas de obter servos eram a venda dos filhos, a venda da própria pessoa para poder sobreviver e mesmo trocar os serviços de médico pela escravatura do paciente.

2. Na Grécia a condição dos escravos variava segundo a região e sistema político-social dominante (como Atenas e Esparta, por exemplo), mas no geral tinham, principalmente, a obrigação de cumprir tarefas relacionadas com a casa do senhor, desempenhando, além disso, funções econômicas. Além disso, os escravos eram tratados com humanidade, chamados a combater ao lado dos seus senhores (apesar de em raras ocasiões de perigo extremo e em troca de direitos e regalias) e participando com eles nos trabalhos da sua profissão. Já no Brasil, diferencia-se dos gregos, uma vez que estes eram trazidos pelos portugueses de suas colônias na África para utilizá-los como mão-de-obra escrava nos engenhos e os comerciantes de escravos vendiam os africanos como se fossem mercadorias, as quais adquiriam de tribos africanas que haviam feito prisioneiros. Em resumo, eram vistos como mercadorias ou animais.

3. Os critérios eram: homem maior de 18 anos, livre, natural de cidade e normalmente pertencente à aristocracia. Para estes, o voto era obrigatório para ter mantido seus direitos de cidadão.

4. Já o voto no Brasil é obrigatório e tanto mulheres como homens têm direito de voto, com idade entre 18 e 60 anos e facultativo para as pessoas com idade entre 16 e 18 anos e mais de 65 anos.

Pag. 21 – LIÇÃO DE CASA

a) ESCRAVIDÃO: Os escravos em Atenas ocupavam uma posição desprivilegiada na sociedade, podendo ocupar diferentes posições dentro da sociedade podendo ser empregados em atividades artesanais por conta das suas habilidades técnicas, que os levava a uma posição de destaque na sociedade. Na escravidão ateniense não havia distinção quanto ao trabalho que o escravo desempenhava. Possuía uma relativa importância na sociedade, por disponibilizar mais tempo aos homens livres na participação nas assembléias, debates políticos, na arte de filosofar e na produção das obras de arte. No período clássico de Atenas, a classe de escravos chegou a compor cerca de um terço da população ateniense e estes poderiam até ter uma fonte de renda própria, podendo em certo momento comprar a sua própria liberdade. De um modo geral, a maioria dos escravos em Atenas trabalhava no campo e nas minas.
Já na cidade-estado de Esparta os escravos, denominados de hilotas, eram conseguidos por meio das vitórias militares. Não havia a comercialização do escravo, não sendo visto como mercadoria, propriedade privada do seu dono e sim como propriedade do Estado Espartano.
No Brasil a mão de obra utilizada primeiramente foram os índios, em seguida substituídos por negros escravizados da África sendo seu número em milhões de negros. O drama dessa civilização vivenciado nesse período XV-XVI não tem paralelo e precedente na história da humanidade. Presos e escravizados na África, eram amontoados nos navios, onde, privados das mínimas condições de sobrevivência, aterrorizados pelos mais terríveis castigos, morriam em grande número na viagem.
A falta de liberdade, os trabalhos extenuantes, os castigos físicos, as humilhações de toda a espécie, constituíam o cotidiano do negro, que, do século XVI ao XIX foi o principal criador da riqueza nacional do Brasil.

b) PARTICIPAÇÃO FEMININA NA SOCIEDADE: Na Grécia Antiga, as mulheres não tinham direitos, não sendo consideradas cidadãs e por isso não tinham direito a voto, a serem ouvidas nas assembléias, etc. Se principal papel era cuidar das coisas cotidianas na casa, dos filhos e, principalmente dos maridos. Encontra-se uma participação maior em Esparta. A participação da mulher na sociedade brasileira foi, por muito tempo, não muito diferente das gregas. A desigualdade entre homens e mulheres ainda hoje é presente. Par ter uma idéia, as mulheres só conseguiram direito ao voto a partir de 1932.

c) INSERÇÃO POLÍTICA DOS ESTRANGEIROS: Na Grécia os estrangeiros (metecos) não participavam da democracia uma vez que não eram considerados cidadãos. Diferentemente, no Brasil qualquer estrangeiro naturalizado brasileiro tem os mesmos direitos que um cidadão aqui nascido, podendo inclusive votar.

Pag. 22 - VOCÊ APRENDEU?

1. Na antiga Grécia as mulheres, por não serem consideradas cidadãs não podiam participar das assembléias, votar, ou de fazer ouvir ou representar. Eram excluídas dos pores decisórios, restringindo suas atuações nos cuidados da casa. Hoje, as mulheres ocidentais, principalmente, vivenciam a diminuição do preconceito e da opressão histórica que passou. Conquistam e participam da política em pé de igualdade com os homens. No Brasil é bem representativo pois hoje vemos duas mulheres concorrendo à presidência.

2. Valores antagônicos, isto é, valores opostos, diferentes àqueles encontrados entre os Escravos, Mulheres ou Estrangeiros na Grécia Antiga, onde os estrangeiros não tinham direito ao voto, nem a cidadania, ou qualquer outro direito previsto na democracia grega. Na história do Brasil, tantos os estrangeiros, escravos e mulheres tinham seus direitos restringidos. Até a libertação dos escravos, estes praticamente não tinham direitos, só obrigações. Nem tratamento humano recebiam. Até 1932 as mulheres não tinham direito a voto. Já os estrangeiros, não só no Brasil, mas em todo globo, não são tratados como iguais, apesar de, no caso do Brasil, a mistura de raça ter produzido uma cultura diversificada e englobante. Não podemos esquecer, na atualidade, o trabalho infantil, escravidão em fazendas como aparece constantemente nos veículos de comunicação.

3. C

4. B

5. B

sexta-feira, 11 de junho de 2010

1º Ano - Caderno do Aluno - Volune II

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES
Resposta Caderno do Aluno – 1º ano – 2º Bimestre

Pag. 3
Os aqueus foram os primeiros gregos a chegarem a ocupar parte do mar Mediterrâneo. Eram um grupo semi-nômade de indo-europeus que, provavelmente devido a alterações climáticas na região de origem, migraram para onde se localiza a Grécia em busca de terras férteis por volta de2000 a.C.. Estabeleceram o reino no Peloponeso.Os aqueus viviam na Idade do Bronze e, ao penetrar na região grega, depararam com um grupo denominado pelasgos ou pelágios, que viviam na Idade da Pedra. Os aqueus suprimiram os pelágios que ocupavam as terras férteis, que por sua vez eram escassas em território grego, principalmente devido à disparidade tecnológica existente entre os dois grupos, o que garantiu uma forte vantagem aos aqueus. Estes fundaram importantes núcleos populacionais em território helênico, como Micenas, Tirinto e Argos, no que ficou conhecido como a civilização micénica. Posteriormente os aqueus entraram em contato com a avançada civilização cretense ou minóica.
Os eólios (também ditos eólicos) foram uma das quatro tribos originais da Grécia Antiga, juntamente com os aqueus, jônios e dórios. Originalmente ocupavam-se da agricultura, e envolveram-se nacolonização do litoral do mar Egeu. Seu nome teria se originado pela sua suposta descendência de Éolo, deus grego dos ventos (cujo pai, Helios, era o patriarca mitológico de todos os helenos, isto é, os gregos).Os eólios abandonaram suas terras natais depois que a invasão dórica expulsou os aqueus e forçou-os a abandonar a maior parte dos territórios micênicos; apossaram-se de muitos destes territórios abandonados, e também construíram cidades em diversas ilhas próximas à Ásia Menor, difundindo pelo mundo grego o dialeto eólico do grego antigo.
Os jônios, também chamados de lônios, eram um povo indo-europeu que migrou para a Grécia por volta de 2.000 a.C. Com a chegada dos dórios, na Península do Peloponeso, milhares de jônios migraram para a Ásia Menor, fundando na região várias cidades.Os jônios participaram ativamente da expansão grega e colaboraram significativamente com o desenvolvimento da cultura na Grécia Antiga, principalmente, da ciência e do racionalismo.Os dórios eram um povo de origem indo-européia que habitava a região central da Europa antes do século XII A.C. A partir deste século, os dórios migraram para a Península Balcânica e participaram da formação de várias cidades-estados da Grécia Antiga, junto com os jônios, eólios e aqueus.
Os dórios eram dedicados às atividades militares e praticavam a guerra como forma de obtenção de recursos. Os espartanos eram descendentes dos dórios, fato que explica a belicosidade de Esparta na antiguidade.


Pag. 4
b) Atenas e Esparta
Esparta - aristocrático (militar)
Atenas - democrático/oligárquico

2. Democracia quer dizer direitos do povo, direitos iguais, justiça, líder escolhido pelo povo por meio do voto. Desde os dias antigos, e até hoje, a democracia nunca foi nem cumprida ferrenhamente, jamais. A democracia é uma boa forma de governo, pois o povo, em certo sentido, é mais livre para tomar decisões e expor opniões.

3. eram divididos em três grupos: cidadãos, metecos, e escravos.
CIDADÃOS - tinham a cidadania como direito de nascimento (nascidos em Atenas, com pais atenienses), com alto poder aquisitivo, homens maiores de 20 anos; a pequena minoria.
METECOS - Vindos de outras terras, portanto, estrangeiros sem direitos políticos que era obrigados a pagar altos impostos para viver em Atenas.
ESCRAVOS - Pessoas de classe mais baixa que eram a base da sustentação em Atenas, realizavam todo e qualquer tipo de trabalho; eram a grande maioria da população.

Pag. 6
A Democracia, se fosse seguida ao pé da letra, iria favorecer e beneficiar toda a população que participasse dela. Isso nunca foi cumprido plenamente em toda a história democrática, desde o seu início, até os dias de hoje.
A antiga Grécia, democrática, tinha sua maioria e sua minoria. Sua maioria, o povo, era dividido em duas classes: 1. os Metecos, que eram os estrangeiros que pagavam grandes impostos para poder viver lá. E 2. os escravos, que eram a base da sustentação da vida em Atenas e realizavam todo tipo de trabalho. A minoria era composta pelos "supostos" cidadãos, apenas 10 %, apenas por homens, maiores de 20 anos, naturais e remanescentes de Atenas; mulheres e crianças não faziam parte da democracia. A minoria formava democracia.
Atualmente, a democracia é um direito de todo o povo, mas somente a elite usufrui os benefícios dela. O resto da população não deleita dela porque não corre atrás de seus direitos, considerando que não tem direitos por agir assim.
Portanto, a democracia sempre está entre aspas, não cumprindo seu papel principal, "a igualdade".

Pag. 7
1. A pólis era o modelo das antigas cidades gregas, desde o período arcaico até o período clássico, vindo a perder importância durante o domínio romano. Devido às suas características, o termo pode ser usado como sinônimo de cidade. A Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos, isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais.

Pag. 8

2. As cidades-Estado eram muito diferentes entre si: nas dimensões territoriais, riquezas, em suas historias particulares e nas diferentes soluções obtidas ao longo do século. A maioria era uma pequena unidade territorial, algumas poucas cidades-Estado, portos comerciais, atingiam o tamanho considerado de uma metrópole.



Pag. 9
1.
a) Arcontes: são eleitos entre grupos que possuíam propriedadesb) Estrategos: generais
c) Assembléia: reunião do conselho, sala de decisões e direitos
d) Areópagos: guardião das leis e vigia dos magistrados
2.
a) Hiparco: Cidadãos com propriedades sem divida,com valor acima de 100 minas e que tivessem filhos maiores de 10 anos e nascidos de matrimonio legal.
b) Arconte: era o título dos membros de uma assembléia de nobres da Atenas antiga, que se reuniam no arcontado. Eram responsáveis por dirigir a vida religiosa da cidade e presidir às cerimônias do culto. Eles eram sorteados dentre os cidadãos e o seu mandato durava um ano.
3. Eram somente sorteados entre os cidadãos acima de 30 anos e ninguém podia ocupar o cargo duas vezes, antes que todos os outros o tivessem ocupado
4. Qualquer pessoa que se sentisse lesada podia apresentar sua reclamação no conselho do aeropago, devendo declarar qual lei foi infringida e qual dano sofreu.

Pag. 10 – Você aprendeu

Na polis grega os cidadãos eram apenas os homes adultos, livres e nascidos nos territórios da cidade. Não participava dela nem as mulheres, nem as crianças, nem os escravos e muito menos os estrangeiros.
Na verdade, eram considerados cidadãos aproximadamente 10% da população ativa da cidade, sendo excluídos os estrangeiros, as mulheres e os escravos. No entanto, o importante é que se desenvolveu uma nova concepção do poder, opondo a democracia à aristocracia e o ideal do cidadão ao do guerreiro.
O homem (cidadão) era detentor do saber - o ser da filosofia, tinha
direito de filosofar, de participar da academia (culto à beleza física) - do estudo e do poder (direito de comandar politicamente todos os
interesses da pólis, como leis e normas administrativas). A produção
cultural, o pensamento filosófico, a academia eram uma exclusividade
dos varões, isto é, de uma minoria.
Segundo alguns teóricos, apenas 10% da população eram considerados cidadãos em Atenas. A fim de reduzir as despesas do Estado, o governo restringiu o direito de cidadania: somente os filhos de pai e mãe atenienses seriam considerados cidadãos. As mulheres, os metecos (estrangeiros) e os escravos continuaram desprovidos de quaisquer direitos políticos. A mulher era considera o "não ser" equiparada aos escravos, cuidava dos afazeres "domésticos", servia como instrumento de procriação, não participava, portanto, das decisões da polis. O filho, de preferência, deveria ser homem, sendo candidato em potencial para exercer a cidadania. O escravo servia de mão-de-obra para sustento e manutenção dos cidadãos.

Pag 11
2. Em Esparta vivia-se no regime aristocrático, ou seja, governo dos melhores, os nobres. Todo homem, teria de servir como militar. Os meninos eram obrigados a se envolverem em atividades militares, a partir dos 7 anos, querendo ou não.
Podemos considerar como motivação para a militarização de Esparta, a crença em uma vocação de povo guerreiro, independente de ser soldado ou oficial. Para tanto deveriam ser educados exclusivamente a este fim e os serviços produtivos e auxiliares deveriam ser feitos pelos hilotas (povos conquistados) e periecos (pessoas de “segunda classe, livres mas não cidadãos), pois assim estariam “livres” para cuidar da segurança e independência, além de poderem participar da vida pública.

Pag. 12
3- C
4- B
5- D

Situação de Aprendizagem 2
Os limites da Democracia Grega
Pag 13

1- Na antiguidade os excluídos no regime democrático grego eram as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Eles não faziam parte da democracia e nem usufruíam dos direitos desta.
Atualmente pode-se considerar excluídos do regime democrático, principalmente os pobres, ignorantes, analfabetos, (apesar de estas três características estarem interligadas e dependentes de uma para ocasionar a outra e vice-versa), que faz que com que este grupo acabem por desconhecer as leis e seus direitos. Também podemos citas as minorias étnicas e sexuais, que apesar de se considerarem até incluídas democraticamente, vivenciam uma grande rejeição social nas lutas por seus direitos.

Pag. 14
2- A discriminação de "minorias" étnicas e sexuais, deficientes físicos e mentais que, historicamente, estiveram fora dos poderes decisórios e que, hoje, apesar de "incluídas" democraticamente e consideradas fora das barreiras impostas pelo poder aquisitivo, ainda experimentam uma forte rejeição social nas lutas pelos próprios direitos.

Pag. 15
As funções das mulheres gregas estabeleciam que elas deveriam se doar ao máximo a seus maridos e filhos e, dessa forma, abdicar quase que totalmente de seus interesses e vontades.
Cuidar do lar, monitorar o crescimento de seus filhos e devotar integral fidelidade ao marido passava a ser a vida de qualquer mulher grega, exceto daquelas que viviam em Esparta. As mulheres que viviam em outras cidades gregas, especialmente em Atenas, tinham funções claramente domésticas.
Eram responsáveis, além da criação de seus filhos, pelo cuidado da casa, com o auxílio dos criados (para isso tinham que averiguar o serviço doméstico e orientar os empregados quanto a forma como esse trabalho deveria ser feito).
Também confeccionavam tecidos para a criação de peças de vestuário que seriam utilizadas pelos seus próprios familiares, a produção de tapetes e cobertas.

Pag. 16
1- Porque na sociedade ateniense os escravos eram uma parte do que formava a sociedade. Todas as atividades eram abertas aos escravos, com a exceção da política. Para os gregos, a política era a única atividade digna de um cidadão, enquanto as outras eram deixadas para os não-cidadãos.
Os escravos eram usados principalmente na agricultura, o principal pilar econômico da Grécia. Alguns pequenos donos de terras podiam possuir um ou dois escravos.

2- Os metecos eram estrangeiros que moravam em Atenas e estavam misturados com os outros povos. Os cidadãos eram considerados superiores aos metecos que eram considerados a palha dos cidadãos. A cidade necessitava deles para exercer as atividades produtivas e auxiliares.

Pag. 17 – Você aprendeu?
1- Com certeza que podemos afirmar que os escravos, as mulheres e estrangeiros estavam excluídos e pode ser entendido como limite pois o governo excluía de seus processo processos decisórios. Penso que nenhum tipo de exclusão social, cultural, etc. pode ser válida, mas temos que analisar a época, o contexto histórico, que isto se deu. Mesmo com a exclusão destes, o primeiro passo da democracia como entendemos e conhecemos hoje foi dado e é importante analisar como parte do desenvolvimento e maturidade nas relações sociais. Hoje ainda há excluídos em vários regimes considerados democráticos, como os pobres, negros, homossexuais, índios, estrangeiros, deficientes etc.

2- A condição social das mulheres gregas estabelecia que elas deveriam se doar ao máximo a seus maridos e filhos e, dessa forma, abdicar quase que totalmente de seus interesses e vontades. Deveriam cuidar do lar, monitorar o crescimento de seus filhos e devotar integral fidelidade ao marido passava a ser a vida de qualquer mulher grega, isto é, tinham funções claramente domésticas. Eram responsáveis, além da criação de seus filhos, pelo cuidado da casa. Também confeccionavam tecidos para a criação de peças de vestuário que seriam utilizadas pelos seus próprios familiares, a produção de tapetes e cobertas. As meninas eram educadas em casa, pelas mães, sempre tendo como objetivo de aprendizagem os afazeres domésticos e femininos consagrados pelo hábito na sociedade grega, ou seja: fiar, tecer, ler, escrever, contar, o cancioneiro e as histórias populares e também os trabalhos domésticos. Em resumo, se sujeitam aos homens.

Pags. 18 e 19

3- C
4- D
5- C