sexta-feira, 11 de junho de 2010

1º Ano - Caderno do Aluno - Volune II

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES
Resposta Caderno do Aluno – 1º ano – 2º Bimestre

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Os aqueus foram os primeiros gregos a chegarem a ocupar parte do mar Mediterrâneo. Eram um grupo semi-nômade de indo-europeus que, provavelmente devido a alterações climáticas na região de origem, migraram para onde se localiza a Grécia em busca de terras férteis por volta de2000 a.C.. Estabeleceram o reino no Peloponeso.Os aqueus viviam na Idade do Bronze e, ao penetrar na região grega, depararam com um grupo denominado pelasgos ou pelágios, que viviam na Idade da Pedra. Os aqueus suprimiram os pelágios que ocupavam as terras férteis, que por sua vez eram escassas em território grego, principalmente devido à disparidade tecnológica existente entre os dois grupos, o que garantiu uma forte vantagem aos aqueus. Estes fundaram importantes núcleos populacionais em território helênico, como Micenas, Tirinto e Argos, no que ficou conhecido como a civilização micénica. Posteriormente os aqueus entraram em contato com a avançada civilização cretense ou minóica.
Os eólios (também ditos eólicos) foram uma das quatro tribos originais da Grécia Antiga, juntamente com os aqueus, jônios e dórios. Originalmente ocupavam-se da agricultura, e envolveram-se nacolonização do litoral do mar Egeu. Seu nome teria se originado pela sua suposta descendência de Éolo, deus grego dos ventos (cujo pai, Helios, era o patriarca mitológico de todos os helenos, isto é, os gregos).Os eólios abandonaram suas terras natais depois que a invasão dórica expulsou os aqueus e forçou-os a abandonar a maior parte dos territórios micênicos; apossaram-se de muitos destes territórios abandonados, e também construíram cidades em diversas ilhas próximas à Ásia Menor, difundindo pelo mundo grego o dialeto eólico do grego antigo.
Os jônios, também chamados de lônios, eram um povo indo-europeu que migrou para a Grécia por volta de 2.000 a.C. Com a chegada dos dórios, na Península do Peloponeso, milhares de jônios migraram para a Ásia Menor, fundando na região várias cidades.Os jônios participaram ativamente da expansão grega e colaboraram significativamente com o desenvolvimento da cultura na Grécia Antiga, principalmente, da ciência e do racionalismo.Os dórios eram um povo de origem indo-européia que habitava a região central da Europa antes do século XII A.C. A partir deste século, os dórios migraram para a Península Balcânica e participaram da formação de várias cidades-estados da Grécia Antiga, junto com os jônios, eólios e aqueus.
Os dórios eram dedicados às atividades militares e praticavam a guerra como forma de obtenção de recursos. Os espartanos eram descendentes dos dórios, fato que explica a belicosidade de Esparta na antiguidade.


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b) Atenas e Esparta
Esparta - aristocrático (militar)
Atenas - democrático/oligárquico

2. Democracia quer dizer direitos do povo, direitos iguais, justiça, líder escolhido pelo povo por meio do voto. Desde os dias antigos, e até hoje, a democracia nunca foi nem cumprida ferrenhamente, jamais. A democracia é uma boa forma de governo, pois o povo, em certo sentido, é mais livre para tomar decisões e expor opniões.

3. eram divididos em três grupos: cidadãos, metecos, e escravos.
CIDADÃOS - tinham a cidadania como direito de nascimento (nascidos em Atenas, com pais atenienses), com alto poder aquisitivo, homens maiores de 20 anos; a pequena minoria.
METECOS - Vindos de outras terras, portanto, estrangeiros sem direitos políticos que era obrigados a pagar altos impostos para viver em Atenas.
ESCRAVOS - Pessoas de classe mais baixa que eram a base da sustentação em Atenas, realizavam todo e qualquer tipo de trabalho; eram a grande maioria da população.

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A Democracia, se fosse seguida ao pé da letra, iria favorecer e beneficiar toda a população que participasse dela. Isso nunca foi cumprido plenamente em toda a história democrática, desde o seu início, até os dias de hoje.
A antiga Grécia, democrática, tinha sua maioria e sua minoria. Sua maioria, o povo, era dividido em duas classes: 1. os Metecos, que eram os estrangeiros que pagavam grandes impostos para poder viver lá. E 2. os escravos, que eram a base da sustentação da vida em Atenas e realizavam todo tipo de trabalho. A minoria era composta pelos "supostos" cidadãos, apenas 10 %, apenas por homens, maiores de 20 anos, naturais e remanescentes de Atenas; mulheres e crianças não faziam parte da democracia. A minoria formava democracia.
Atualmente, a democracia é um direito de todo o povo, mas somente a elite usufrui os benefícios dela. O resto da população não deleita dela porque não corre atrás de seus direitos, considerando que não tem direitos por agir assim.
Portanto, a democracia sempre está entre aspas, não cumprindo seu papel principal, "a igualdade".

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1. A pólis era o modelo das antigas cidades gregas, desde o período arcaico até o período clássico, vindo a perder importância durante o domínio romano. Devido às suas características, o termo pode ser usado como sinônimo de cidade. A Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos, isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais.

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2. As cidades-Estado eram muito diferentes entre si: nas dimensões territoriais, riquezas, em suas historias particulares e nas diferentes soluções obtidas ao longo do século. A maioria era uma pequena unidade territorial, algumas poucas cidades-Estado, portos comerciais, atingiam o tamanho considerado de uma metrópole.



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1.
a) Arcontes: são eleitos entre grupos que possuíam propriedadesb) Estrategos: generais
c) Assembléia: reunião do conselho, sala de decisões e direitos
d) Areópagos: guardião das leis e vigia dos magistrados
2.
a) Hiparco: Cidadãos com propriedades sem divida,com valor acima de 100 minas e que tivessem filhos maiores de 10 anos e nascidos de matrimonio legal.
b) Arconte: era o título dos membros de uma assembléia de nobres da Atenas antiga, que se reuniam no arcontado. Eram responsáveis por dirigir a vida religiosa da cidade e presidir às cerimônias do culto. Eles eram sorteados dentre os cidadãos e o seu mandato durava um ano.
3. Eram somente sorteados entre os cidadãos acima de 30 anos e ninguém podia ocupar o cargo duas vezes, antes que todos os outros o tivessem ocupado
4. Qualquer pessoa que se sentisse lesada podia apresentar sua reclamação no conselho do aeropago, devendo declarar qual lei foi infringida e qual dano sofreu.

Pag. 10 – Você aprendeu

Na polis grega os cidadãos eram apenas os homes adultos, livres e nascidos nos territórios da cidade. Não participava dela nem as mulheres, nem as crianças, nem os escravos e muito menos os estrangeiros.
Na verdade, eram considerados cidadãos aproximadamente 10% da população ativa da cidade, sendo excluídos os estrangeiros, as mulheres e os escravos. No entanto, o importante é que se desenvolveu uma nova concepção do poder, opondo a democracia à aristocracia e o ideal do cidadão ao do guerreiro.
O homem (cidadão) era detentor do saber - o ser da filosofia, tinha
direito de filosofar, de participar da academia (culto à beleza física) - do estudo e do poder (direito de comandar politicamente todos os
interesses da pólis, como leis e normas administrativas). A produção
cultural, o pensamento filosófico, a academia eram uma exclusividade
dos varões, isto é, de uma minoria.
Segundo alguns teóricos, apenas 10% da população eram considerados cidadãos em Atenas. A fim de reduzir as despesas do Estado, o governo restringiu o direito de cidadania: somente os filhos de pai e mãe atenienses seriam considerados cidadãos. As mulheres, os metecos (estrangeiros) e os escravos continuaram desprovidos de quaisquer direitos políticos. A mulher era considera o "não ser" equiparada aos escravos, cuidava dos afazeres "domésticos", servia como instrumento de procriação, não participava, portanto, das decisões da polis. O filho, de preferência, deveria ser homem, sendo candidato em potencial para exercer a cidadania. O escravo servia de mão-de-obra para sustento e manutenção dos cidadãos.

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2. Em Esparta vivia-se no regime aristocrático, ou seja, governo dos melhores, os nobres. Todo homem, teria de servir como militar. Os meninos eram obrigados a se envolverem em atividades militares, a partir dos 7 anos, querendo ou não.
Podemos considerar como motivação para a militarização de Esparta, a crença em uma vocação de povo guerreiro, independente de ser soldado ou oficial. Para tanto deveriam ser educados exclusivamente a este fim e os serviços produtivos e auxiliares deveriam ser feitos pelos hilotas (povos conquistados) e periecos (pessoas de “segunda classe, livres mas não cidadãos), pois assim estariam “livres” para cuidar da segurança e independência, além de poderem participar da vida pública.

Pag. 12
3- C
4- B
5- D

Situação de Aprendizagem 2
Os limites da Democracia Grega
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1- Na antiguidade os excluídos no regime democrático grego eram as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Eles não faziam parte da democracia e nem usufruíam dos direitos desta.
Atualmente pode-se considerar excluídos do regime democrático, principalmente os pobres, ignorantes, analfabetos, (apesar de estas três características estarem interligadas e dependentes de uma para ocasionar a outra e vice-versa), que faz que com que este grupo acabem por desconhecer as leis e seus direitos. Também podemos citas as minorias étnicas e sexuais, que apesar de se considerarem até incluídas democraticamente, vivenciam uma grande rejeição social nas lutas por seus direitos.

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2- A discriminação de "minorias" étnicas e sexuais, deficientes físicos e mentais que, historicamente, estiveram fora dos poderes decisórios e que, hoje, apesar de "incluídas" democraticamente e consideradas fora das barreiras impostas pelo poder aquisitivo, ainda experimentam uma forte rejeição social nas lutas pelos próprios direitos.

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As funções das mulheres gregas estabeleciam que elas deveriam se doar ao máximo a seus maridos e filhos e, dessa forma, abdicar quase que totalmente de seus interesses e vontades.
Cuidar do lar, monitorar o crescimento de seus filhos e devotar integral fidelidade ao marido passava a ser a vida de qualquer mulher grega, exceto daquelas que viviam em Esparta. As mulheres que viviam em outras cidades gregas, especialmente em Atenas, tinham funções claramente domésticas.
Eram responsáveis, além da criação de seus filhos, pelo cuidado da casa, com o auxílio dos criados (para isso tinham que averiguar o serviço doméstico e orientar os empregados quanto a forma como esse trabalho deveria ser feito).
Também confeccionavam tecidos para a criação de peças de vestuário que seriam utilizadas pelos seus próprios familiares, a produção de tapetes e cobertas.

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1- Porque na sociedade ateniense os escravos eram uma parte do que formava a sociedade. Todas as atividades eram abertas aos escravos, com a exceção da política. Para os gregos, a política era a única atividade digna de um cidadão, enquanto as outras eram deixadas para os não-cidadãos.
Os escravos eram usados principalmente na agricultura, o principal pilar econômico da Grécia. Alguns pequenos donos de terras podiam possuir um ou dois escravos.

2- Os metecos eram estrangeiros que moravam em Atenas e estavam misturados com os outros povos. Os cidadãos eram considerados superiores aos metecos que eram considerados a palha dos cidadãos. A cidade necessitava deles para exercer as atividades produtivas e auxiliares.

Pag. 17 – Você aprendeu?
1- Com certeza que podemos afirmar que os escravos, as mulheres e estrangeiros estavam excluídos e pode ser entendido como limite pois o governo excluía de seus processo processos decisórios. Penso que nenhum tipo de exclusão social, cultural, etc. pode ser válida, mas temos que analisar a época, o contexto histórico, que isto se deu. Mesmo com a exclusão destes, o primeiro passo da democracia como entendemos e conhecemos hoje foi dado e é importante analisar como parte do desenvolvimento e maturidade nas relações sociais. Hoje ainda há excluídos em vários regimes considerados democráticos, como os pobres, negros, homossexuais, índios, estrangeiros, deficientes etc.

2- A condição social das mulheres gregas estabelecia que elas deveriam se doar ao máximo a seus maridos e filhos e, dessa forma, abdicar quase que totalmente de seus interesses e vontades. Deveriam cuidar do lar, monitorar o crescimento de seus filhos e devotar integral fidelidade ao marido passava a ser a vida de qualquer mulher grega, isto é, tinham funções claramente domésticas. Eram responsáveis, além da criação de seus filhos, pelo cuidado da casa. Também confeccionavam tecidos para a criação de peças de vestuário que seriam utilizadas pelos seus próprios familiares, a produção de tapetes e cobertas. As meninas eram educadas em casa, pelas mães, sempre tendo como objetivo de aprendizagem os afazeres domésticos e femininos consagrados pelo hábito na sociedade grega, ou seja: fiar, tecer, ler, escrever, contar, o cancioneiro e as histórias populares e também os trabalhos domésticos. Em resumo, se sujeitam aos homens.

Pags. 18 e 19

3- C
4- D
5- C

3 comentários:

  1. Parabéns Sérgio, seu blog é o máximo!!
    Me ajudou muito, pois a professora que tenho explica de um jeito que eu não entendo. E com a sua explicação ficou tudo muito claro pra mim. Continue postando suas explicações. Um abraço

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  2. parabéns para o criador desse Blog ele é a salvação para todos os alunos que estão em péssima condição, é muito ótimo adorei. um grande beijo aos nossos salvadores.

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